A única coisa que controla
minha vida, meu tempo, são as pilhas do relógio que tendem a gastar. Nem os
ponteiros do relógio me perguntam pra qual lado estou indo, apenas indicam que
o tempo vai passando e hora por outra o dia acaba. No dia que eu quiser controle,
pego o da TV, no dia que eu quiser me sentir preso, compro um cinto de
segurança. E só pra ficar claro: se eu fosse propriedade particular de alguém,
no mínimo eu cobraria aluguel.
Algumas pessoas são felizes, outras pensam que são felizes, outras fingem serem felizes. Eu não, eu apenas escrevo!
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Estou ouvindo, pelo menos agora...
"Talvez assim mate a vontade que me trouxe até aqui; mas já que já estamos aqui, sente-se ao meu lado, não é um sacrifício tão grande, não para você, pelo menos. Venha, vamos sentar num meio-fio, não temos aonde ir agora. Acenda um cigarro, ofereça-me um trago, fale-me de sua vida. Como você está? Estou aqui para te escutar, como sempre estive, ou como sempre estive de corpo, mas juro que dessa vez meus pensamentos estão direcionados a ti, eu realmente estou escutando o que tens a me falar, se é que tens alguma coisa. Pode se abrir, me dizer todas aquelas coisas que você sabe que me machucam, não se preocupe com a minha reação, não se preocupe com os meus sentimentos, eu vou ficar em silêncio, só ouvindo, vou sorrir quando nossos olhares se encontrarem, e ainda vou dizer que vai ficar tudo bem, não tenha medo. Hoje coloquei minha máscara, só pra você!"
Um comentário:
PARAAABÉNS Rafinha,amei seu blog. Seus textos são ótimos, belas palavras e nunca desista dos seus sonhos.
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